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sexta-feira, 19 de abril de 2013

CONFLITO NAS CORÉIAS



A tensão entre Coréia do Sul e Coréia do Norte tem origem na divisão de poder global após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Durante o processo de ocupação das áreas tomadas pelo Japão - um ex-aliado nazista -, os Estados Unidos ficaram com o sul da península Coreana, enquanto a União Soviética estabeleceu suas tropas no norte.

Inspirados pela revolução comunista na China, em 1949, os norte-coreanos decidiram, no ano seguinte, tentar unificar as Coréias por meio de uma declaração de guerra ao Sul. Começava ali a Guerra da Coréia (1950-1953), que tinha de um lado o apoio das tropas soviéticas e, do outro, a participação de militares americanos.

O conflito foi encerrado com ambos os lados voltando para os limites do paralelo 38, a linha imaginária que marcava a divisão inicial entre os territórios comunistas e capitalistas. Apesar da assinatura do Tratado de Pan-munjom ter acabado com as batalhas imediatas, um acordo de paz nunca foi estabelecido, e Coréia do Sul e Coréia do Norte continuam oficialmente em guerra até hoje.

Nas décadas seguintes, enquanto a Coréia do Sul modernizou sua indústria e virou um dos principais países exportadores da Ásia, a Coréia do Norte manteve o sistema comunista de governo, com rígido controle sobre os meios da produção.

Ambos os países, no entanto, continuaram investindo fortemente em suas Forças Armadas. No Sul, o foco estava no treinamento das tropas e na aquisição de caças e tanques americanos. O Norte, por sua vez, desenvolveu um polêmico programa nuclear que culminou, em 2006, com o primeiro teste de uma bomba atômica do país comunista.

O desenvolvimento da arma nuclear pela Coréia do Norte elevou as tensões a um novo patamar na península e provocou intensificação das sanções econômicas da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o país. Paradoxalmente, analistas acreditam que a situação só não se desenvolveu em um novo conflito por causa da bomba atômica norte-coreana, que desencoraja um ataque do Sul. 
Mais recentemente, em março de 2010, um ataque com torpedo atribuído a um submarino norte-coreano provocou o afundamento da corveta Cheonan, da Marinha da Coréia do Sul. Ao menos 46 militares morreram na ação, fortemente condenada pela comunidade internacional.

Parte da agressividade da Coréia do Norte pode ser atribuída à constante necessidade de ajuda internacional em questões básicas como alimentação e remédios. O governo norte-coreano, liderado pelo ditador Kim Jong-il, é incapaz de suprir todas as necessidade de sua população e constantemente usa a chantagem militar como forma de conseguir
mais recursos.







Conflitos entre Coreia do Norte e Coreia do Sul


O conflito envolvendo Coreia do Sul (República da Coreia) e Coreia do Norte (República Democrática Popular da Coreia) é um dos poucos episódios ainda não resolvidos dos tempos da Guerra Fria, onde duas ideologias, a capitalista e a socialista lutavam pela supremacia mundial por meio de uma disputa geopolítica, e que afetou de modo irremediável a península coreana.
O problema fundamental é que a região é habitada por uma etnia predominante, a coreana, e que historicamente formava um único país, uma única entidade, com uma única cultura, língua e costumes e desde o fim da Segunda Guerra Mundial, após livrar-se da vergonhosa dominação japonesa, passou a encarar o drama da divisão, pura e exclusivamente ideológica, cuja pior consequencia é separar inúmeras famílias e colocar coreanos contra coreanos.
Assim, após a saída dos japoneses, estabeleceu-se o paralelo 38 como marco da divisão entre as esferas de influência (um eufemismo para ocupação) soviética e americana, assim como aconteceu com a Alemanha e o Vietnã. Dela nasceu os atuais estados soberanos da Coreia do Sul, capitalista, e do Norte, de regime socialista. Ocorreram diálogos em torno da unificação do país, mas a tensão ao redor do marco divisório foi crescendo com o tempo, o que desembocou finalmente num conflito, a chamada Guerra da Coreia, quando forças norte-coreanas resolveram invadir a metade sul, em junho de 1950. A Guerra da Coreia, de 1950 a 1953, seria o primeiro conflito armado da era da Guerra Fria, e deixaria as principais cidades coreanas todas arrasadas, fazendo com que as duas Coreias figurassem entre as mais pobres nações do mundo à época.
Tecnicamente, nunca foi celebrada a paz entre os dois lados, e desde 1953, ambos os países encontram-se em "estado de beligerância", ou seja, qualquer tipo de relações ou intercâmbio estão paralisadas. Os encontros entre os líderes coreanos do sul e do norte, que muitas vezes são apresentados em jornal e televisão ocorrem justamente para que se resolva tal questão. Tal situação intrincada serve em grande parte para explicar o porquê da persistência deste conflito derivado da Guerra Fria.
Segue desse modo, a divisão, que já conta com quase 70 anos, onde presenciamos a arrancada da Coreia do Sul rumo a uma posição de destaque na economia mundial, figurando entre as principais economias do mundo, um dos "tigres" asiáticos, e que deu origem a várias empresas de tecnologia, como a LG, Samsung e ainda a Hyundai, no setor automobilístico. Do lado norte-coreano, o regime socialista tornou-se cada vez mais radical, fechando o país de modo paranóico, com uma economia humilde, onde os investimentos vão em grande parte para a compra de armamentos. Com a morte recente de Kim Jong-Il (o segundo chefe de estado que a Coreia do Norte teve até hoje), e a ascensão de seu filho, Kim Jong-Un, há uma expectativa de que o fechado regime socialista torne-se um pouco mais flexível. Continua o sonho para muitos, mesmo que na prática ainda complicado, de que as duas Coreias possam novamente constituir um só país.




O PETRÓLEO

O petróleo
      Para dar uma idéia da importância assumida pelo petróleo na segunda metade doséculo XX,costuma-se dizer que, se ele repentinamente desaparecesse da face da Terra,o mundo ficaria imobilizadoe vazio. Por que, além da energia que sua combustão fornece e que movimenta mais da metade das máquinas existentes no mundo, o petróleo está na origem de uma infinidade de subprodutos que constituem a paisagem terrestre.
      No princípio, foi apenas a luz das tochas nas caverna de alguns privilegiados que, ao procurarem sal, encontraram um óleo grosso, escuro e mal cheiroso, capaz de inflamar-se e manter-se aceso por muito tempo.
      Bem mais tarde, em meados do século XIX, quando começaram a desenvolver-se as indústrias,os homens tiveram necessidade de um combustível mais barato ede mais fácil transporte que o carvão mineral. Cavaram-se os primeiros poços e o óleo jorrou abundantemente para as fornalhas das caldeiras. A utilização do petróleo tornou-se mais intensa quando, através de novas técnicas, foi possível separar o óleo bruto em seus diversos derivados, cada um com suas destinação específica: gasolina de aviação, gasolina automotiva, querosene, óleo diesel, óleo combustível e gás.
        Até então, porém, o petróleo era usado apenas como combustível. Mas aí, já em pleno século XX, o homem conseguiu, atravpes de determinados processos químicos, criar uma nova substância. Começa a Idade do Plástico. Hoje, é incalculável o número de produtos e subprodutos que os engenheiros conseguem fabricar com o petróleo: matéria plástica, borracha, espumas, canos PVC, telhas, brinquedos, móveis, utensílios domésticos,máquinas, peças e acessórios da indústria automobilística, botões, tintas, coranrtes, embalagens, roupas, fertilizantes e uma infinidade de outros produtos.
         Atualmente, diante das prespectivas de se esgotarem as reservas de petróleo, buscam os homens outras fontes de energia, para que o mundo não volte novamente à Era das Cavernas.PET